A citologia oncótica é mais conhecida popularmente pelo exame de "Papanicolau" que faz parte dos exames rotineiros realizados por indivíduos do sexo feminino e pode identificar alterações cancerígenas no colo uterino da mulher. É feito em períodos que podem variar de um a três anos, dependendo da predisposição do organismo ao câncer deste tipo.
O exame em si consiste na coleta do material cervical e análise citológica em lâmina. Essa análise observa a morfologia das células do colo do útero em busca de alterações conhecidas como displasias cervicais que podem vir a evoluir para tumores benignos e até mesmo malignos. As principais causas de displasias cervicais são as infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) mas o exame também pode identificar infecções vaginais causadas por fungos e bactérias.
Mas a citologia oncótica não abrange somente este tipo de exame, mas todos os exames citopatológicos que analisam a morfologia celular de diversas partes do organismo em busca de alterações que sejam indícios cancerígenos. Para atuar nessa área, é importantíssimo o conhecimento nas disciplinas que vão da patologia até a bioquímica, passando pela biologia molecular, farmacologia, microbiologia, entre outras áreas afins. O Biomédico habilitado em citopatologia tem total autonomia para realizar os exames e firmar os respectivos laudos e pareceres técnicos, incluindo também a imunocitoquímica e a citologia hormonal.
Nem sempre uma resposta definitiva, os exames da citopatologia são fortes indicadores de quadros pré-cancerígenos e podem ajudar os profissionais a conduzir o tratamento do paciente de forma correta e direcionada para o quadro apresentado, além de auxiliar na escolha de exames complementares para firmar o diagnóstico.
Esse post está muito bom, está objetivo e completo. Me ajudou num trabalho, inclusive, Parabéns! ;)
ResponderExcluirUm biomédico com habilitação em Citologia oncótica pode atuar em laboratório clínico ?
ResponderExcluirEste blog está muito esclarecedor. Parabéns!
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